quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cada dia da minha vida, isto é Carol Milbratz.


Muito pouco já viví.
Disso não tenho dúvida alguma.
Mas ao mesmo tempo, tenho medo de estar perdendo algo, e isso assusta.
Nunca escondi nada sobre mim.
Não é agora que vou o fazer.
No entanto, resolvi registrar cada dia da minha vida até o fim.
Assim terei certeza de que capturei e vivi cada dia.
Nada mais passará em branco.
Muito já planejei, agora que já decidi como vou viver, vou viver.
O resto da minha vida, começa hoje.

Envelhecimento?
Evolução?
Humor?
Espírito?
Banalidades?
Felicidade?
Paciência?
Amor?
Criatividade?
Ridicularidade?

Cada dia da minha vida, isto é Carol Milbratz.

http://fotolog.com.br/carolmilbratz

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

FIM.

O post dedicado diz: - Porque o que é bom sempre tem um fim?
Respondo, é  a vida.
Resposta vaga? Nem tanto.
Simples, tudo que tem um começo, tem um fim.
É o fluxo, é assim e ponto.
E quando é bom, parece passar mais rápido ainda.
Porque ocupamos nosso tempo, em seu total, o dedicamos ao que gostamos.
Me perguntam se valeu a pena.
Ás vezes.
Tudo tem seu lado positivo, e seu lado negativo.
Qual dos lados vale a pena exaltar?
O problema, é que quando acaba, atribuímos este fim as coisas ruins.
Logo, acreditamos que não valeu a pena.
Mas porque o que é bom sempre tem um fim?
Sim meus caros, também não consigo me conformar com o fim.
Na minha memória, costumo eternizar tudo.
No entanto, quando o fim, que sempre chega, começa o seu ato, uma leve dor, uma nostalgia, toma meu corpo e minha alma.
Não queridos leitores, não estou deprimida. Tampouco lamentando o passado.
O fim se faz necessário para a evolução.
Precisamos chegar ao fim, para alcançar o novo começo.
Tornarmos pessoas melhores, mais experientes, mais fortes.
Levo comigo, uma frase de Shakespeare, que me faz todo o sentido, é uma das certezas que me acompanham.
Esta diz: "As pessoas não mudam, apenas trocam de atitudes quando lhes convém, mas o pensamento permanece."
As pessoas não mudam. Aprendem a evitar cometer os mesmos erros, embora nem sempre cumpram com tal inteligência, mas ainda assim, com a aprendizagem evoluem.
Bato muito na tecla da evolução.
Pois com todo o conhecimento, parece-me que ainda estamos estagnados, com os mesmos problemas, com os mesmos impasses.
Bom, este não é o foco.
Afinal, estava falando do post dedicado.
O fim é uma condição para evolução.
Logo, aceitemos o fim com a cabeça erguida.
Pois o que está por vir, superará todo o mal passado.
E glorificará todo o bem feito.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Why do all good things comes to an end?




Honestamente, o que aconteceu comigo?
Não gosto da realidade, é clara demais para mim mas,
Realmente, a vida é magnífica, nós somos o que não vemos
Perdemos tudo sonhando acordados

Chamas ao pó, amantes à amigos
Porque todas as coisas boas chegam ao fim?

Viajando, eu paro somente nas saídas
Pensando se eu continuarei jovem e inquieta
Vivendo desse jeito, eu me estresso menos
Eu quero me afastar quando o sonho morre
A dor chega e eu não choro
Eu sinto somente gravidade e eu me pergunto porque


Quando os cachorros estavam assoviando uma nova canção
Olhando para a lua nova
Esperando que chegasse logo
Para que eles pudessem... 

Morrer...

E o sol estava se perguntando se deveria
Se afastar por um dia
Até o sentimento ir embora

E o céu estava caindo
E as nuvens estavam pingando e a chuva
Se esqueceu de como trazer salvação

....
post dedicado.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Ah, porque o fracasso lhe subiu a cabeça




O êxito tem vários pais
Órfão é o seu revés
"Aos que sofrem, por fim o céu"
Abranda a raiva

O que trago sobre os ombros é meu e é só meu
Sustento sem implorar a benção e o pesar
Mais vil é desdenhar do que não se pode ter

Vive tão disperso, olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

O maestro bem falou
A ofensa é pessoal
Quem aponta o traidor
É quem foi traído

Já sabe o que é cair, ao menos tentou ficar de pé
E, vítima de si, despreza o que nunca vai ter
O mais verde é sempre além do que se pode ter

Vive tão disperso, olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Vive tão disperso, olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Ah, porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Ah, porque o fracasso lhe subiu a cabeça

Palavras.

Muitas vezes, apesar da minha paixão pelas letras, faltam-me palavras para me expressar.
Talvez seja este o motivo do meu verdadeiro amor pelas demais artes.
A poesia.
A música.
A pintura.
A arte.

Deja Vu



Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade, já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de chuva que chega molhando meu corpo nu
Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei prá me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar

Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de chuva que chega molhando meu corpo...
A minha alma nem me lembro mais
em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou

Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo...

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou

Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa

Oh Tempo, Maldito Tempo.

Que loucura.
O natal já passou.
Onde vamos parar?
Ah sim, não vamos parar.
Sei que já demonstrei anteriormente meu espanto para com a rapidez que este ano passou.
Mas minha inconformidade é sincera. Ora pois, o ano já terminou!
Mais rápido que um piscar de olhos.
Ah, e como foi estressante.
Ah, e como foi reconfortante.
Tantas conquistas e derrotas, num espaço de tempo tão insignificante!
Lembro-me dos tempos em que eu apenas passava o dia brincando, e este dia parecia não ter fim.
Agora, o tempo passou, e fico pensando se realmente soube aproveitá-lo.
Fácil pregar que a vida é feita de momentos, e que devemos aprender apreciá-los, um por um, toda a vez.
Mas estes momentos passam tão rápido, que temo perder algum.
Neste exato momento, posso estar perdendo algo por aí.
No entanto, não consigo estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
O tempo confunde.
O tempo não deveria existir.
Mas se o tempo não existisse, não haveria organização.
E assim, o mundo seria um caos maior ainda.
Que confusão.
Não quero esquecer de viver o presente.
Mas ao mesmo tempo, não consigo viver cada momento do presente.
Sei que não devo lamentar o passado, afinal, este já não volta.
Sei que devo me esforçar pelo o que está por vir.
Só espero não perder mais do que já perdi.
Pois o maldito tempo, se esforça para passar cada vez mais rápido, e nos fazer chegar ao fim.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

My Declaration.



Vou ser alguém, vou dar alguma coisa,
Eu estou tomando-o, eu estou tomando-o,
Vai ser a minha vida, então eu vou viver a cada dia e cada noite,
Levando isso, eu estou tomando-a

Porque eu não posso continuar escondendo, eu não posso continuar escondendo
eu não posso continuar fugindo
Então, eu vou ser mais forte, eu vou ser bem feito, eu vou dar tudo,
Só para me trazer de volta.

Eu vou ser uma alma mais valente do que isso,
Eu vou pular em todas as muitas chances que eu perdi,
Eu vou viver minha vida além destes medos e as formas de covardia que se mantém-me guiando.
Eu vou brilhar como um farol na noite,
Eu vou quebrar meus dedos em volta das estrelas esta noite
Porque eu estou levando-o, porque eu estou levando isso em ...

Eu não posso continuar escondendo, eu não posso continuar escondendo, eu não posso continuar fugindo
Então, eu vou ser mais forte, eu vou ser bem feito, eu vou te dar tudo,
Só para me trazer de volta.
Então eu vou ser mais forte, eu vou ser entendido e eu vou dar tudo
Só para me trazer de volta!
Então eu vou ser mais forte e eu vou ser bem feito, eu vou te dar tudo,
 para me trazer de volta ...

Porque eu não posso continuar escondendo, eu não posso continuar escondendo, eunão posso 
continuar fugindo.

Natal.

Passamos o ano dizendo: "Chega Natal"
Este ano eu não disse.
Este ano ele chegou mais cedo do que o normal.
Realmente não ví o ano passar.
Foi muito rápido.
E agora é natal.
Este ano, foi fácil perder a paciencia por trivialidades.
Talvez seja assim para a grande maioria.
Mas é inadmissível tal intolerancia, se considerarmos que as pessoas são diferentes.
Ainda bem que as pessoas são diferentes, não posso imaginar tamanha monotonia do mundo, se fossemos iguais.
Na minha família, costumamos festejar o natal no dia 24 de dezembro, a noite.
Nunca seguimos padrões.
Sempre somos os últimos a sair da sala de um cinema, quando vamos ao cinema.
Raramente vamos a festas populares, no entanto é comum nos ver em concertos líricos.
É comum nos ver em restaurantes diferentes, ou em cidades distantes.
É raro nos ver em um barzinho com amigos.
Nem tudo fora perfeito, muitas coisas aconteceram.
Mas mais uma vez, terminamos o ano juntos. O que nos lembra que somos uma família.
Hoje, digo que está perfeito.
Dizer que está como eu realmente quis, é uma quimera.
Mas posso dizer que está perfeito.
Este ano, como todos os outros, minha mãe nos fez escrever cartas ao Papai-Noel.
Eu tenho 17 anos, e obviamente sei que o Papai-Noel é um ser mítico.
Meus irmãos também estão na mesma situação que eu, mas ainda assim, atendemos ao pedido de nossa mãe.
Não pelos presentes, mas sim pelo espírito.
Sei que meus irmão pediram presentes específicos em suas cartas, o que é aceitável, pois apesar da precoce maturidade deles, ainda são crianças.
Mas eu, particularmente, tive uma dificuldade este ano, para fazer meu pedido ao "Papai-Noel".
Pensei em algo que eu quisesse, que pudesse vir embalado em uma caixa, mas não consegui.
Ora, graças a Deus, nada me faltou. Sempre tivemos boas condições de vida, e tudo que desejei, obtive prontamente.
O que pedir para o Papai-Noel, se sou plenamente satisfeita com tudo que tenho?
Pode parecer prepotência, mas é assim que me sinto.
Realmente não preciso de mais para ser feliz.
Já sou feliz assim.
Mas, continuando, minha mãe exigiu que escrevesse tal carta, logo, tinha uma grande tarefa pela frente...
Uma tarefa tão simples e comum a todos, para mim tornara-se uma missão.
Sei que "Papai-Noel" divertiu-se com que escrevi em minha carta.
Este ano pedi paz, pedi amor, pedi união, pedi liberdade, pedi simplicidade, pedi carinho, pedi que o mundo seja ainda mais perfeito, claro, se possível.
Pedi também um namorado lindo, e um saco de dinheiro, mas este, definitivamente, não era o foco de minha carta.
Como de costume, a coloquei dentro de um sapato, e a pus na janela, ao lado dos sapatos dos meus irmãos.
Como de costume, na manhã seguinte, Papai-Noel levara minha carta, e deixara um chocolate bem grande para mim.
Mais tarde, pensando sobre isso, lembrei que na páscoa não é diferente.
Ainda procuramos os ovinhos pela casa, e é comum vermos patas de coelhos pelo chão.
Esse é o espírito. Não deixemos nossos sonhos e crenças morrerem porque crescemos.
Mantenhamos a nossa criança interior viva, para podermos ainda usufruir da beleza dos pequenos e simples momentos.
Seja olhar desenhos nas nuvens, quando estamos deitados na grama.
Seja brincar de bonecas com as crianças pequenas.
Sonhar.
Permitirmos ter a perspectiva de um mundo melhor, e contribuir, mesmo que só um pouquinho, para que isso se realize.
Feliz Natal!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

2010

Em 2010 eu rí.
Em 2010 eu chorei.
Em 2010 eu fiz novos amigos.
Em 2010 eu perdi amigos.
Em 2010 eu mudei de escola.
Em 2010 eu conheci novas pessoas.
Em 2010 eu descobri as festas.
Em 2010 eu descobri o efeito das festas.
Em 2010 eu aprendi a me importar menos com as coisas ruins.
Em 2010 eu aprendi a dar mais valor aos momentos simples.
Em 2010 eu beijei.
Em 2010 eu magoei.
Em 2010 eu perdoei.
Em 2010 eu amei.
Em 2010 eu me apaixonei.
Em 2010 eu me desiludi.
Em 2010 eu arrumei um emprego.
Em 2010 eu terminei a escola.
Em 2010 eu me concluí o Técnico.
Em 2010 eu briguei.
Em 2010 tive medo.
Em 2010 fui corajosa.
Em 2010 defendi meus principios.
Em 2010 eu abaixei a cabeça e engoli sapos.
Em 2010 conheci lugares novos.
Em 2010 eu decidi muitas coisas.
Em 2010 eu fiquei em dúvidas.
Em 2010 eu fiquei com raiva.
Em 2010 eu cantei.
Em 2010 eu toquei.
Em 2010 eu pintei.
Em 2010 eu escrevi.
Em 2010 eu deprimi.
Em 2010 aprendi a acreditar em Deus.
Em 2010 reformei minha casa.
Em 2010 ganhei uma cachorra.
Em 2010 eu comecei um blog.
Em 2010 eu exclui este blog.
Em 2010 eu aprendi a ser cara-de-pau.
Em 2010 eu viví.

Em 2010 fiz e aconteci, provei e me impressionei, amei e me desiludi.

Mas no final, em 2010, fui feliz.
Sou feliz.
E agradeço por tudo isso.

Espero que 2011 humilhe 2010.
Mas se for igual a 2010, ainda assim vai ser perfeito.

Caracóis, a volta.

Caracóis Neologistas já foi um blog.
Caracóis Neologistas já foi uma expressão.
Caracóis Neologistas é Carol Milbratz.
Sempre fui apaixonada pela arte, e sei que serei eternamente.
Preciso me expressar, e nem sempre uso a fala para isso.
Escrever me faz bem, escrever estravasa.
Você provavelmente está se perguntando o porque de "Caracóis Neologistas".
Tudo bem, explico, pois é neste espaço que eu deixo as letras dizerem meus segredos, meus medos, minhas intimidades.
Um apelido, em segredo, há muito esquecido no baú, Caracol.
Nos tempos de jardim de infância, era como as pessoas se referiam a mim.
Neologistas, pura, e simplesmente porque gosto de inventar.
É raro eu me satisfazer com o já existente, é de minha natureza adaptar as coisas, criar, "inventar moda".
Você já sabe um segredo.
Tenho muitos ainda, aqui você os descobre.